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domingo, 2 de outubro de 2011

Parada Técnica

Oi, gente!

Como diz o título do post, voltamos após uma parada técnica.

Após voltar ao trabalho, a rotina tem sido no ritmo "se vira nos 30".

A Rafa tá ótima, a mãe nem tanto. Ainda na adaptação geral de:

A) Cair a ficha que tenho uma filha
B) Cair a ficha que tenho uma filha, FOREVER
C) Voltar ao trabalho, entender o que aconteceu, o que está acontecendo e o que está por vir.
D) Controlar o stress porque o cérebro simplesmente não funciona.
E) Controlar o stress de achar que o cérebro nunca mais vai voltar a funcionar como antes.
F) Ajustar a nova rotina de acorda cedo/ cuidar dos cachorros/ me aprontar para o trabalho, aprontar a pequena pra escola/ deixar pequena na escola/ trabalhar o dia todo / sair correndo para buscar filha na escola/ rotina banho, mamá e cama/ fazer jantar/ ler agenda da escola/ começar tudo de novo no dia seguinte
G) Certeza que esqueci de várias outras coisas...

Enfim: agora consigo entender um pouco melhor a dificuldade que temos em retornar ao trabalho depois de ter filhos. Não é apenas a sensação de abandonar o ser pequenininho depois de meses de dedicação 24 horas por dia.
A vida muda e isso assusta. Passamos a viver uma outra vida, em um outro mundo.
Confesso que tenho dificuldades pra lembrar como era antes.

A pouco mais de 8 meses a mamãe aqui nem tinha idéia de como uma pessoinha tão pequena poderia revolucionar a minha vida, e a do papai.


Te amo, filha.

Beijo, Mo

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E o que era doce...

Voltei ao trabalho esta semana.
Eu já imaginava que seria difícil: todos me falavam da sensação de agonia quando chegava o momento da separação do bebê no retorno da mãe ao trabalho.
Tentei me preparar com antecedência: Rafa começou na escolinha um mês antes do final da minha licença. Começou aos pouquinhos, meio período, só pra ver no que dava.
Foi tudo bem até a primeira virose ( aquela, do mágico!!). Foi só o susto.
Depois de duas semanas, já ficou por um período maior. Aproveitei pra dar um tapa no visual, correr com tarefas acumuladas da casa, pegar um cinema ( sozinha! ), descansar um pouco.
Me senti super bem, tranquila pra voltar ao trabalho sem maiores dilemas.

Mas, eis que chega o dia: a licença acaba mesmo e tenho que voltar mesmo ao trabalho.
Vamos lá então: combinar nova rotina com o marido, quem leva, quem busca, quem faz o jantar.
Pode deixar que eu levo a pequena!!
Chegando na escola ela já sorri para todos: adora uma bagunça. Fico mais tranquila sabendo que já está adaptada.
Deixo a pequena, dou um beijinho ( um milhão, na verdade), e vou embora.
Aos prantos.
Isso mesmo: chorando de soluçar no caminho pro trabalho.

E a adaptação da mãe não resolveu nada: ainda não me acostumei com a idéia. Nem de ficar sem ela, nem de voltar ao trabalho. Estou naquele limbo, nem lá nem cá.

Será que isso melhora um dia?
Espero que sim.
Depois eu conto.

Beijo,
Mo

domingo, 24 de julho de 2011

A Virose e o Mágico

Ha!! Se tivesse apostado acho que iria perder: tava muito bom esse começo da Rafa na escola, sem nenhuma febrinha em duas semanas!

Mãs, como tudo o que é bom dura pouco, veio a primeira virose da pequena: mãe quase surta.

No sábado, na hora do banho, percebi meia dúzia de pintinhas na perninha e na barriga. Pensei "deve ser alguma alergiazinha, né? ". Deixei passar.
Domingo, as mesmas meia dúzia de pintinhas + nariz escorrendo + tosse. Pensei "deve ser uma crise de rinite com esse tempo seco" ( claro que a rinite é herança de família).
Segunda feira: nariz escorrendo, tosse e mais pintinhas: agora nas duas perninhas e na barriga. Pensei "será que é alergia da fralda? ", tinha acabado de abrir um pacote novo de marca diferente... Fiquei cabreira.
Terça feira: mesma situação de segunda. Pensei "??? "
Ela continuava animadinha, comendo normalmente e sem febre.
Quarta feira: nariz escorrendo, tosse e O CORPO TODINHO CHEIO DE PINTINHAS VERMELHAS!!!!!!!!  Pernas, barriga, braços, rosto, tudo! Pensei "SOCORRO!!!"

Tensão mais ou menos sob controle, corremos para o pronto socorro. Aproveitando a oportunidade, fomos para o Einstein ( tava curiosa pra conhecer).
Depois de duas voltas no quarteirão, resolvemos parar e perguntar onde era a entrada do pronto socorro. Encontrada a entrada, deixamos o carro com o manobrista, extremamente educado ( ??? ).
Aguardamos menos de 1 minuto para o primeiro atendimento onde uma "junta"de enfermagem veio nos atender.
Seguimos, então, para a abertura da ficha no hospital. Enquanto aguardávamos ser atendidos, um rapaz muito simpático veio ao nosso encontro: "Bom dia! Eu sou um dos MÁGICOS do hospital. Gostariam de ver uma mágica hoje? "
OI?????????
Fiquei sem ação por uns 2 segundos. Mesmo. Speachless.
Recuperada da surpresa, agradeci a oferta, mas recusei, pois a Rafa já estava sendo chamada para o próximo atendimento.

Passamos pela "junta médica" ( também moooooito simpáticas) e nada foi constatado: aparentemente era uma das muitas viroses que existem e passaria sozinha em mais 2 ou 3 dias.

Fomos embora, dpois de ouvir vários "melhoras para a Rafaela" . Sim, eles não falam bom dia, tchau, até logo, nada disso. Desejam melhoras. Ó que educado??

Foi só o primeiro susto. Tudo sob controle agora.

Mas uma coisa é certa: se me perguntarem se tenho algum arrependimento na vida, já posso dizer que sim: o de não ter visto o show de mágicas no Hospital Albert Einstein.

Beijo,
Mo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rafa vai pra escola

Gente, depois de algumas semanas sumidas, Rafa e eu estamos de volta.

Muita coisa acontecendo e a mamãe aqui se enrolou. Mas vamos lá, a vida continua, não é mesmo??

Rafa começou na escola. Sim, escola. Berçario na verdade.
A parte mais difícil da decisão de onde deixá-la enquanto eu volto a trabalhar foi se deixaria ela perto ou longe do trabalho.
Sou contra babás, a não ser que eu não trabalhasse e estivesse em casa para acompanhar o que se passa. Não só acho que é muita responsabilidade deixar nosso filho com uma pessoa que agente não conhece dentro da nossa casa ( inclusive sendo responsável pela casa) , como acho que na escola as possibilidades de aprendizado e a velocidade de desenvolvimento são bem maiores.

Não que seja fácil escolher escola: localização, limpeza, estilo pedagógico, infra estrutura, preço... ui.

Optamos por uma escola perto de casa, em um local mais arborizado, assim, a pequena não passa muito tempo no trânsito e respira um ar mais limpinho.

Iniciamos a adaptação no começo do mês. Por enquanto ela não fica o dia todo.
Minha maior preocupação é a facilidade com que os pequenos adoecem quando começam a ter contato com outras crianças. E o pediatra confirmou: é normal, só temos que acompanhar.
Rafa passou bem pelas duas primeiras semanas. Nesta já está com o narizinho escorrendo. O coração da mãe já palpita doído.

Outro alerta do pediatra: a possibilidade dela começar a perceber que não fica mais com a mamãe o tempo todo e passar a acordar durante a noite só pra ficar comigo.
Por enquanto, tudo bem: continua dormindo como um anjinho a noite toda.

Acho que estamos indo bem por enquanto. O teste de fogo será na próxima semana: ela vai ficar na escola o dia todo, "simulando" a volta ao trabalho da mamãe.

Depois eu conto como foi.

Bejos,
Mo

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A festa está acabando

Falta pouco mais de um mês pra minha volta ao batente e o sofrimento de deixar a pequena já começou.

Creio que essa é mais uma das muitas fases sofridas que teremos pela frente.
O sofrimento maior é da mãe: com tão pouco tempo de vida e tantas coisas novas, a adaptação dos pequenos é sempre mais fácil.

Como decidir o que fazer da vida quando chega este momento?
E uma dúvida imensa, um sentimento de culpa e de responsabilidade enormes.

Será que deve-se parar de trabalhar e se dedicar aos cuidados com o filho?
Será que, financeiramente falando, dá pra fazer isso?
E a mãe nessa história? Perde o direito de ter a própria vida ou é egoísmo pensar nisso?

Como escolher quem cuida do pimpolho?
Babá? Berçario? Parente?
Resolver este dilema está longe de ser fácil porque não existe uma resposta certa: a escolha afetará a vida da criança para sempre, e a dos pais também.
E se agente estraga a criança? Quem conserta??
O aprendizado nesta fase é riquíssimo. Eu digo que é a fase esponjinha: eles "sugam" tudo o que está ao redor e isso afeta a formação dos valores, caráter, personalidade.

Agente cria os filhos para o mundo. Se queremos um mundo melhor, o desafio é criar pessoas melhores.

Quero deixar aqui uma sugestão de leitura: um artigo interessante que saiu na Revista Crescer sobre      "Como você se torna Mãe?"
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI189981-10448-1,00-COMO+VOCE+SE+TORNA+MAE.html
Passa lá e dá uma lida: tira vários kilos das costas...kkk

E vamo que vamo na contagem regressiva. Ai.

Beijo,
Mo

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E fomos parar na TV

Gentem,

Dá pra acreditar que a Rafinha foi parar na TV??
Explico: culpa da mãe dela.

Como já contei, depois que ela nasceu virei uma rata da rede, buscando desesperadamente um Manual para cuidar de bebês.
Nesta busca insana claro que não achei manual nenhum, mas achei muita coisa bacana: reportagens, dicas, outras mães desesperadas como eu.

Numa destas buscas diárias, descobri o site sobre Shantala da Denise Gurgel.
Sempre tive curiosidade sobre o assunto e, depois do nascimento da Rafa, mais ainda: quem sabe não seria uma ótima opção para acalmar as cólicas da minha filhota??
A Denise faria uma apresentação da técnica no programa matinal da Redetv, o Manhã Maior, e precisava de bebês para participar da pauta.
Resolvi entrar em contato pra participar ( além disso, sairia um pouco de casa porque já num guento!!). Confesso que achei que não daria em nada. Mãs, eis que a própria Denise entrou em contato e convidou a Rafa!!
Fiquei tão feliz, e nervosa, claro.

No dia seguinte pela manhã o motorista da emissora veio nos buscar ( chique, hein??).
Um pouco de trânsito e depois de quase 1 hora, chegamos ao estúdio onde conhecemos pessoalmente a simpática Denise e toda a turma que participaria do programa: a Bárbara com a pitoca da Rebeca, a Alcione com o gatíssimo Rafael ( xará!!) e a Viviane com a fofa da Giovana.

Aguardamos um pouco pra entrar no programa e descobrimos porque as apresentadoras, além de muito simpáticas, são tão magrinhas: não tinha UM biscoitinho na sala de espera. Aquela hora da manhã as 4 mães e a professora morrendo de fome. Num pode gente, como vamos amamentar desse jeito??

Bom, chegou a nossa hora, e eu rezando pra Rafa ficar calma: ela tinha mamado um pouquinho e não gosta muito de ficar deitada depois que mama. Vamo torcê!!

Entramos no estudio quentinho, pois os pequenos ficariam só de fraldas. Tudo arrumado e vamos lá.
Rafa berra.
10 segundos pra entrar ao vivo.
Socorro!!
Peguei no colo e comecei a cantar baixinho no ouvido dela.
Ufa, deu certo.
Entramos ao vivo e ela no colo, enquanto os outros bebês lindamente deitadinhos e prontos pra dar show.
Conversei com ela: filhinha, é rapidinho. Vamos brincar com a mamãe??
Coloquei ela deitada de novo, rezando pra num abrir o berreiro.
E conseguimos, claro que com uma pequena agitação ( a apresentadora foi muito simpática perguntando se a massagem causava cócegas...).

E essa foi a nossa estréia na TV!
Segue o link pra quem não viu: http://www.youtube.com/watch?v=VmG0m5Blrac

Segue também o link do site da Denise pra quem quiser conhecer mais sobre os benefícios da Shantala para o seu bebê: http://www.cursoshantala.com.br
Num deixa de dar uma espiada!



Beijo,
Mo

segunda-feira, 30 de maio de 2011

E vai caindo a ficha

Crise: acabei de perceber que minha vida mudou e JAMAIS será a mesma.

Ok, sei que é óbvio, mas sempre resta uma pontinha de esperança, né?

O pior é perceber que coisas tão pequenas mudaram e, aos poucos, agente vai percebendo as manias que tinha e não vivia sem elas.

Pra dormir, por exemplo, não podia ter nenhuma luzinha, nem mesmo o led aceso do celular carregando. Agora não durmo sem a luz do rádio relógio e da tela da minha babá eletrônica (exato, não basta ter som, tem que ter imagem - mãe neurótica é assim mesmo).

E a quantidade de sono?? Não posso reclamar da minha pequena, ela dorme a noite toda e deixa o papai e a mamãe dormirem. Mas, depois de colocar ela na cama, ainda temos que comer alguma coisa, às vezes tomar o banho que não consegui tomar o dia todo, assistir algo na tv ( que não seja Discovery Kids) ou qualquer outra coisa pra não ir deitar as 21h ( mais pra frente, né?). Pois então: as 9 horas que meu relógio biológico sempre pediram pra funcionar bem não existem mais: agente dorme a hora que der e acorda quando ela acordar. Não tem mais aquela preguiça e os 10 minutinhos a mais na cama. Rafa acorda e pronto: mamãe tem que levantar, sem choro nem vela.

Na sala sempre quase arrumadinha, brinquedos , fraldas, roupinhas, carrinho, bolsa de bebê.
Na pia da cozinha mamadeiras, esterelizador, latas de leite NAN, chupetas ( que ela não chupa).

E o passeio no shopping?? Agente só tem olhos pra vitrine de roupas e artigos infantis!! É bizarro! No último passeio me forcei a comprar um sapato, senão surtava ( ai, drama).

E se o passeio não é no shopping? Agente dá um jeito e arruma uma feira de produtos para bebês e crianças!

No restaurante? Tem que ser agradável, ter espaço pro carrinho, não posso tomar nem uma cervejinha weiss ( a única bebível na minha opinião), não posso comer qualquer coisa (nem mesmo a torta mousse de chocolate na sobremesa), fora o stress de não deixar a pequena chorar pra não incomodar os demais comensais. 

Supermercado: qual a oferta no setor de fraldas.

Dirigindo olho zilhões de vezes em todos os retrovisores e no espelhinho que está na frente da cadeirinha dela, sem falar que pareço uma velhinha a 60km por hora.
No rádio: música de brinquedo do Pato Fu.

Sei que são fases diferentes e agente vai se adaptando a cada uma: zona de conforto nunca mais. Isso me deixa apreensiva.

Mas acho que não seria tão divertido se fosse fácil. Ou seria?

Beijo,
Mo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Momentos

Alguns momentos da Rafa:

Curtindo o sol à Beira da Lagoa da Conceição na sua primeira viagem à Floripa.


Com o primo que veio de Porto Alegre só para vê-la!!


Fazendo pose com a mamãe.


Ensaiando engatinhar.


Com a dinda e o dindo no batizado.


Com o vovô.

Vida boa,hein??

Beijos,
Mo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

As fases

Rafa está hoje com 3 meses e meio, mas às vezes parece muito mais.
É tão legal acompanhar o dia a dia dela e viver junto cada coisinha nova: primeiro os olhinhos abertos. E quando esses olhinhos conseguem se fixar no nosso rosto...é incrível!
Daí a mãozinha que agarra no nosso dedo.
O sorriso, ainda meio sem direção.
A cabecinha que começa a girar para os lados e, pouco depois já vira na direção da nossa voz.
O choro que se acalma com nosso cheiro, nosso colo.

Daí o sorriso fica mais firme, já consegue ser enviado a quem canta o "bom dia" da pequena que acorda.
E vem os primeiros balbucios, os primeiros sons de quem já tenta falar. Os "aauuu" , "uuu" , "aaa" são tão gostosos de ouvir quem agente imita e incentiva a "falar" mais, só pra se derreter quando acontece.

Os movimentos também ficam mais coordenados: as perninhas mais durinhas e fortes já querem ficar em pé.
As mãozinhas, cada vez mais espertas, já pegam os brinquedos. E tudo que conseguem pegar já aprenderam à levar pra boca. E a boca que quer descobrir tudo e começa a babar.

Já brinca no chão, no ginásio de brinquedo. E já consegue levantar a cabeça quando está de bruços, ensaiando engatinhar.

As risadas aumentam, e o "bom dia" já vem com gargalhadas!
E já consegue segurar nas mãos da mamãe e fazer força pra sentar.

Hoje amanheceu dando "gritos",  e risadas depois de cada um. Parece que está descobrindo a própria voz, e se divertindo muito com isso.

É tudo tão pequeno, mas tão fascinante! E apaixonante...
E é uma delícia fazer parte dessas conquistas!

O que será que nos aguarda amanhã? ; )

Beijos,
Mo

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como funciona??

Essa é a pergunta que toda mãe gostaria de ver respondida, não??

E cadê Manual de Instruções??

O que fazer quando chora? E vou lá saber diferenciar tipo de choro?

Já comeu, trocou fralda, dormiu... por quê não para de chorar???

É gente... como eu já contei, meu primeiro mês nas águas desconhecidas da maternidade foram absolutamente traumáticos, tanto que nem me lembro muito de detalhes.
Lembro que virei uma rata de internet, procurando desesperadamente por qualquer coisa que me ajudasse e assim nasceu este blog que vos escreve!

Aqui no blog tem um espaço de dicas, onde recomendo vários sites, posts e etc que me ajudaram ( ou pelo menos me confortaram) durante o período crítico - e ainda me ajudam.

Uma das dicas que gostaria de dividir é o livro de Tracy Hoggs, a "Encantadora de Bebês" . Antes de mais nada, um aviso: seus problemas e angustias não serão resolvidos como que por encanto, mas, é um livro bem interessante e tem informações e dicas que podemos aplicar no dia a dia .

Uma das idéias mais interessantes do livro é a aplicação da Rotina do Bebê: fazer as mesmas coisas, nos mesmos horários, todos os dias, ajuda o pequeno a ficar mais tranquilo e se adaptar melhor à vida fora do útero.
Porém, NÃO funcionou com a Rafa nos primeiros 45 dias: era uma anarquia total, sem rotina, sem horário, sem nada. Quem mandava na casa era ela. Não posso culpá-la: nove meses dentro de um espaço quentinho, com casa, comida e roupa lavada... não dá pra mudar de uma hora pra outra, né...

Agora, com 3 meses, a rotina já funciona. E, funciona tão bem que se tiro ela da rotina ela fica muito chata... muito mesmo. O fim do dia é o melhor exemplo: por volta de 19:30h começo a rotina do banho - ela fica no berço com o móbile musical enquanto preparo a banheira. Os passos do banho são sempre iguais - e com a mãe tagarelando e cantando o tempo inteiro. Tomado banho, é hora do mamá: meia luz e em silêncio - a partir daí não falo mais com ela. Terminou de mamar, fazer arrotar e ficar uns 30 minutinhos no colo pra não correr risco de "gorfar". E cama, até as 7h da manhã. Não é uma bênção??

Deu muito trabalho pra chegar até aqui, e ainda não está perfeito - de vez em quando ainda resolve acordar no meio da noite - mas estamos indo bem.

Anyway, recomendo o livro, mesmo que não seja pra seguir à risca.


Beijos,
Mo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

100 dias!

Gentem: hoje fazem 100 dias que minha pequena nasceu!

E hoje também fazem 100 dias que nasceu mais uma mãe: eu!!

Como estamos no clima do Dia das Mães, vou aproveitar a deixa e falar um pouquinho sobre o assunto.

100 dias: pode ser muito ou pouco, dependendo do ponto de vista.
Se quando Rafaela nasceu eu soubesse o que teria que passar para chegar até aqui, eu acharia uma eternidade.
Hoje, lembrando tudo o que passou, me parece que ela nasceu ontem!

Quando soube que estava grávida foi aquela confusão mental básica mas, o que me pegou mesmo foi o fato de não ter mais a minha mãe há alguns anos.
Se já ficamos inseguras de fazer algo errado, imagina fazer algo errado sozinha??

E também não tenho mais a minha sogra, que se foi no ano passado.
Talvez ela não pudesse ajudar tanto com a neném, devido aos problemas de saúde que tinha, mas o fato de ela contar as dezenas de histórias que já ouvi dezenas de vezes ( e ouviria outras tantas com prazer) sobre a infância do meu marido e dos irmãos, já me deixaria mais tranquila e segura.

Pensando nisto, vejo que mãe não é só dar de mamar, trocar fraldas, levar e buscar na escola, fazer a janta, ler histórias, dar banho, por pra dormir.
A simples presença dela nos faz mais fortes: elas são o nosso porto seguro pra onde podemos correr se algo der errado. E tudo sempre fica melhor, por pior que seja.

Claro que não dá pra fazer tudo certo, afinal, o que é certo?
Meu objetivo como mãe é criar um ser humano seguro, ético, responsável e, principalmente, com capacidade de ser feliz.
E estarei aqui por ela sempre que ela precisar e quiser.

Feliz Dia das Mães!!

Beijos,
Mo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estréia Aérea!

Isso mesmo: com apenas 3 meses de idade a louca da mãe resolve por a minina num avião!

Pra falar a verdade nem pensei muito a respeito deste detalhe - o meio de transporte - quando meu marido comentou a respeito da viagem a alguns meses. Viagem rápida, pra Floripa, mas mesmo assim...
Tava tão acostumada a ir pra lá e pra cá "antigamente" que o detalhe de como chegar ao destino com um bebê passou batido.

Fui pensar mesmo na semana da viagem (sério) e, claro, fiquei estressada:

1 -Corri pra dar a vacina de meningite nela - o que não adianta nada por que a tal vacina leva pelo menos 15 dias pra fazer efeito ( vale o psicológico).
2 - A mala, então, nem se fala... só não levei a casa porque realmente não cabia. E, mesmo assim, esqueci algumas coisinhas.
3 - No dia da viagem fiquei na torcida por um número dois na fralda. Claro que ela não fez e preferiu fazer no avião..hahaha
4 - Dei uma reforçada no mamá para evitar crises nervosas e histéricas a bordo ( sim, um bebê de 3 meses é capaz de dar piti).

Porém, graças ao bom Deus, a viagem foi ótima e descobri várias coisas interessantes que o stress pré embarque não me permitiu usar o cérebro e verificar e/ou lembrar:

- Na hora do embarque a prioridade funciona - bem diferente de filas de supermercado. Então, não é necessário sair correndo. Detalhe: a prioridade funciona no embarque, mas não para fazer o check in: nos deram assentos na fileira 19. Não foi tão ruim, mas acho que os assentos na frente do avião deveriam ser preferenciais, igual ao metrô ; )
- Realmente a pequena resolveu se aliviar a bordo: usei o trocador do toalete sem problemas.
- Quis fazer um pequeno escarcéu no meio da viagem: coloquei no peito e foi assim o resto do vôo.
- Já em Floripa, o hotel disponibilizou berço e banheirinha ( não é o máximo???). Claro que eu levei na mala o moisés e uma banheira inflável, mas confesso que utilizei do hotel pela praticidade.
- Levei o bebê conforto da pequena e foi uma mão na roda, pois alugamos carro por lá.

É isso.
Rafa estreou nas viagens aéreas.
E também viu o mar pela primeira vez.


Beijos,
Mo

terça-feira, 26 de abril de 2011

Alimentação... ai...

Este certamente é um assunto que renderá váááários posts.

A alimentação dos nossos pequenos é um dos ítens que nos deixarão de cabelos em pé durante anos e anos, e começa já na barriga da mamãe.

O que comer?? O que não comer?? Obviamente que este também é um dos assuntos sobre o qual mais ouvimos opiniões e palpites diversos.
Minha opinião e experiência pessoal: confiei no meu médico, no meu instinto e no meu corpo.
Deu certo...por um lado. Acabei com meu peso acima do que era considerado "esperado" - não, não vou revelar aqui o quanto ganhei ( quem sabe na próxima ): estou no processo de me conformar com o número e trabalhando para me livrar dele e de mais alguns de lambuja.
Mas uma sugestão que segui e achei importante: em tempos de "Food Revolution" , quanto mais diversificada e saudável é a alimentação da mãe durante a gestação, mais facilmente o bebê se adaptará aos diversos tipos de alimentos. Então, abaixo as porcarias e viva o sacolão!!

Bom, digamos que a gestação é a parte fácil, pois, teoricamente, nós temos o controle da situação.

Daí, a pequena pessoa sai da barriga...e começa de fato a luta.

A primeira mamada logo após o nascimento. Que lindo, que sonho... nosso pequeno já mamando fácil e lindamente como toda mãe sonha.

Esquece.

Primeiro que nem sempre os pequenos querem mamar logo de cara. Aconteceu comigo: a mocinha não queria nem saber de peito nas primeiras 24h: já fiquei tensa. Pra piorar a situação, uma louca de uma enfermeira me deixou mais nervosa, dizendo que ela tinha porque tinha que mamar, e ficava socando a menina no peito. Entrei em pânico no meu primeiro dia de mãe... será que eu seria esses desastre forever??
Por Deus, uma luz iluminou a cabeça da tal enfermeira e ela levou minha bebê pra fazer um teste de glicemia: tava tudo bem!
Pois é: sabemos que os bebês nascem com uma reserva de energia. Mas nessas horas são tantas emoções que nos esquecemos de absolutamente tudo e entramos na pilha das pessoas.

RESPIRA!!!

Por sorte não tive dificuldade ou dor para amamentar: já é alguma coisa.

Bom, passada a aventura hospitalar, chegamos em casa.
A Rafa nasceu muito pequena e o pediatra recomendou acordá-la a cada 3 horas, no máximo, para mamar, inclusive a noite. Ahhh....
Bom, como eu já contei, as primeiras semanas foram traumáticas!
Eu tentava seguir os tais intervalos, mas eles não existem!! Hora ela queria mamar a cada 3 horas, hora a cada 2 horas e vááárias vezes de hora em hora, praticamente uma Telesena. Eu fiquei um trapo.
E, claro, veio a dúvida: eu teria que ficar à disposição dela??
Pois é.. fiquei no começo: não me lembro muito dos detalhes das primeiras semanas, só que eu não comia direito, não dormia, não tomava banho direito, não descansava direito... enfim... melhor apagar mesmo da memória.
Quando ela fez 1 mês, tentei com mais afinco estabelecer intervalos: se era preciso deixar chorar por 10 minutos, eu deixava ( com uma dor imensa no coração e me sentindo um monstro). Deu certo: aos pouquinhos ela foi entrando no esquema.
Eis que vamos na segunda consulta no pediatra e a bronca: ela estava abaixo do peso.
Culpa minha??? Porque não deixei ela mamar a hora que quisesse??
Nada disso: no meu caso era ( e ainda é) pouco leite. Já tenho os seios pequenos e pouco espaço de estoque e, ainda por cima, não dão conta de produzir o necessário para a fome de leão da moça.
Tentei medicamentos para aumentar a produção e beber mais líquidos do que de costume: nada. O jeito foi complementar com leite em pó ( mais uma vez uma dúvida cruel e uma dor imensa por não ter tanto leite quanto ela precisa).
MAS o benefício foi absolutamente recompensador: primeiro, claro, ela ganhou peso ( ainda mama de 3 em 3 horas, as vezes menos) e o melhor - DORME A NOITE TODA. Isso mesmo: coloco ela na cama por volta das 21h e ela vai até as 7h !! Uma verdadeira maravilha.

IMPORTANTE: NÃO estou dizendo de maneira nenhuma para substituir o aleitamento materno. Apenas que no meu caso foi necessário complementar. Nas 7 mamadas do dia , apenas 2 são de leite em pó, justamente nos momentos em que ainda não produzi do peito.

Hoje a Rafa faz 3 meses. Está linda e cheia de dobrinhas... e me chamando porque já está na hora de mamar - no peito.

Beijos,
Mo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Como o tempo voa...

Gente... essa frase não poderia ser mais vcerdadeira: o tempo voa!! Mesmo quando parece que não, ele voa!! E depressa!!!

Parece que foi ontem e eu estava na maternidade assustada com a chegada de um bebê na minha vida.
Pra ser sincera nunca me vi como mãe. E agora não me lembro da minha vida antes da pequena...

Um período agitado, com mudanças radicais e sem volta: noites sem dormir, dar de mamar, recuperação física, turbilhão emocional...

E já se foram 2 meses e meio: passamos pelo período mais traumático das cólicas. Não que tenha acabado, mas está mooooito melhor. Basicamente temos uma pequena dificuldade para liberar um número dois na fralda no final da tarde.
Sem falar no meu castigo alimentar durante a amamentação: nada de laticínios, chocolate ( buáááá), embutidos, feijão, bebidas alcóolicas ( buááááá 2), frituras e peixe porque ela não gosta.
Ufa! Quem disse que seria fácil??

É um período louco, de muitas mudanças, em nós duas.

Ela já começa a dar os primeiros balbucios e quer "conversar" durante as trocas de fraldas ou no banho.
Acorda todos os dias com um sorriso enorme! É aí que ganho coragem pra enfrentar mais um dia.
Está começando a querer firmar as perninhas em pé: senta, levanta, senta, levanta. Uma graça...

E a melhor notícia de todas?? Esta dormindo ( quase) a noite toda!!!!!!!!! Acorda só uma vez para mamar!!
Será que a maravilhosa profecia do terceiro mês vai finalmente se realizar???

Beijos,

Mo 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Enxoval

Uma das coisas mais importantes depois do pré natal sem dúvida é o enxoval, afinal, é uma pequena pessoa que está chegando e precisará de tudo para começar uma vida maravilhosa.

Porém, como saber o quê e a quantidade de coisas necessárias para cuidar de um bebê???

Pois é: fiz várias pesquisas na internet, revistas, amigas, parentes... a lista é imensa: berço, armário, roupinhas, fraldas, mamadeiras, etc, etc, etc!!!
Mas, será que um bebezinho tão pequeno precisará de tudo isso mesmo?

Agora que a Rafa nasceu posso dizer: uma grande parte das coisas poderia ter esperado ou nem mesmo era preciso.

Vamos lá para a lista:

- Berço - importantíssimo se você quiser ensinar ao seu bebê onde ele deve dormir desde cedo. Dica: compre com antecedência pois muitas lojas demoram cerca de 60 dias para entrega.

- Mamadeiras: se você pensa em amamentar, não se preocupe com este ítem agora. Duas unidades são suficientes para uma emergência. Caso contrário, sugiro pelo menos 6 unidades ( você usa uma, enquanto outra está suja, outra esterelizando, outra na mala do bebê e por aí vai).

- Fraldas: o tamanho RN ( até 4,5kg) é ótimo. Sugiro ter pelo menos 1 pacote em casa. Se precisar, compre mais depois.
OBS: existe a opção de uso das fraldas de pano, bem mais ecológicas.
Confesso que não pensei sobre o assunto antes da pequena nascer. Depois achei a idéia interessante, mas, quer saber... não me imagino atrás do bebê o tempo todo para verificar a fralda e menos ainda ficar lavando cocô o tempo todo.
Ambientalistas que me perdoem: eu reciclo meu lixo, então, posso descontar um pouco em fraldas descartáveis.

- Chupetas: a Rafa não quer de jeito nenhum ( e eu tenho uma baciada em casa...). Também sugiro 2 unidades e, se seu bebê pegar, compre mais depois.

- Apoio para banheira: se a banheira que você escolheu já tiver, ótimo. A Rafa já está com 2 meses e meio e nunca usou. Portanto, não recomendo até que você sinta a necessidade.

- Roupinhas: sem dúvida a parte mais difícil!! Primeiro a quantidade: body e macacão são os ítens que mais utilizo. Sugiro uma boa quantidade: pelo menos uns 10 de cada, pois pode escapar algo da fralda e ser necessário trocar mais de uma vez no dia. Quanto ao tamanho: é interessante basear o tamanho do bebê pelo ultrassom: geralmente os médicos dão uma previsão de peso do bebê. Roupinhas de recém nascido ( RN) vestem bebês até 3,5 kg e 48cm. Acima disso sugiro o tamanho P. A Rafa nasceu bem pequena e usou RN até quase dois meses quando alcançou 3,5 kg.

Bom, estes ítens acho que são os que mais senti necessidade ( ou falta dela).

Espero que ajude!

Beijo
Mo

quinta-feira, 31 de março de 2011

E as noites sem dormir...

Gente...como é bagunçado esse negócio de ter filho, né?

Enquanto a gente tá grávida, todo mundo fala desse capítulo em particular: as noites em claro!
Quantas vezes ouvi a frase "aproveita para dormir agora, porque nunca mais você vai conseguir". Confesso que eu ficava irritada quando ouvia isso ( muito irritada....): já temos que pensar em tanta coisa para a chegada do pequeno, precisa estressar mais a pobre futura mamãe?

E elas realmente chegaram: as noites sem dormir...

Na primeira semana é tudo um caos... confesso que mal me lembro dos detalhes: o que ficou foi o trauma.
A pequenina não tinha horário pra nada, chorava por tudo e o tempo todo! Era impossível distinguir o significado do choro ( aliás, não consigo adivinhar muito bem até hoje).
E o pior ( e engraçado agora que passou): quando ela dormia, eu ia lá pra ver se estava respirando.

Já sei: todo mundo faz isso e eu achava engraçado enquanto não era comigo, mas, sério: bate um desespero absurdo!!

Nas outras semanas as festas noturnas continuaram, com intervalos um pouco maiores, é verdade: quem não ADORA acordar a cada 3 horas ( teoricamente falando, porque as vezes eram menos) ???

Hoje a pequena consegue engatar umas horinhas a mais de vez em quando. Na última noite dormiu 5 horas direto!!

Mas vamos lá!
Meu sonho é o tão esperado terceiro mês, onde tudo ( dizem por aí) se transforma milagrosamente em um conto de fadas... será??

Beijos,

Mo

sábado, 26 de março de 2011

As famosas cólicas

Gente, além das aventuras da gravidez, não posso deixar de falar da minha pequena que chegou há quase 2 meses (já!!!!!!!!!!!!!!!).

É impressionante como o tempo voa! Mesmo! Parece que foi ontem que eu me descabelava e chorava TODOS OS DIAS porque não sabia o que fazer quando ela abria o berreiro. Eu estava, literalmente, desesperada!

A verdade é que nas primeiras 3 semanas eu passava o tempo todo na internet procurando fórmulas mágicas para cólicas - as cólicas da minha pimpolha começaram no segundo dia em casa , isso mesmo, SEGUNDO DIA!!!!!!!!!!!  Eu inchada, operada, com sono e o desespero ali, batendo na porta.  Eu queria esganar quem me falava que começava só com 15 dias...
E ela chorava, e chorava e chorava... dia e noite. E eu também.
Tentei massagem, bolsa de água quente, Funchicória na chupeta ( acalmava por míseros minutos), segurar de bruços, comprei até o livro da "Encantadora de Bebês" ( falarei mais deste num outro post), mas NADA adiantava. Enquanto não saíssem todos os puns e cocôs, os decibéis em casa não diminuíam.

O pior era todos me dizendo que "é normal - bebês tem cólicas mesmo, logo passa. Com 3 meses tudo melhora."

Arrghh!! DICA DO DIA: NUNCA diga para uma mãe de primeira viagem as seguintes frases: "é normal" e "logo passa". Você corre um sério risco de ficar com um galo na cabeça se ela tiver algum objeto na mão no momento em que ouvir uma delas.

Não estou dizendo para desistirem dos velhos truques que todos os sites, amigos e parentes sugerem, mas não vou enganar e dizer que foi tranquilo porque não foi: quase surtei!

Enfim, hoje com quase dois meses a pequena ainda tem um pouco de dificuldade com os gases e algumas noites são uma aventura, mas ela está aprendendo e espero que o tao esperado terceiro mês chegue e seja tão mágico como todos falam.

Um beijo,
Mo

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sala de Espera

E o que fazer enquanto aguardamos a chegada do pequeno??

Há muito o que pensar: pré natal, enxoval, chá de bebê, escolha da maternidade, lembrancinhas...ufa. É um mundo cheio de novidades!!

Como uma boa mãe de primeira viagem, fiquei absolutamente viciada em buscar informações em todas as fontes possíveis e imagináveis: internet, livros, amigas, parentes.
As dicas de parentes e amigas eram sempre as mais trágicas possíveis - as cólicas e enjôos terríveis da gravidez, os desejos, os problemas que o bebê poderia ter - um verdadeiro terrorismo!!
Claro que também tinham informações valiosas!
Por sorte, o meu médico é uma das pessoas mais tranquilas que conheço e já no momento que descobrimos a gravidez ele disse " um mundo de gente vai te dizer um monte de coisas, boas e ruins. NÃO DÊ OUVIDOS senão você enlouquece. Se precisar, me liga."
Confesso: foi o melhor conselho que ouvi durante todo o processo. Claro que bate a ansiedade de vez enquando, mas é só respirar e tirar a dúvida com quem entende quen tá tudo certo.

Por isso, vou dar algumas dicas para todas as mamães de primeira viagem como eu durante toda essa jornada. Espero que possam ficar mais tranquilas e curtir mais o momento, que realmente é único e especial! 

E aí vai a primeira dica: enjôo não é uma regra. Isso mesmo. Não há nada de errado com o bebê se a mamãe não enjoar ( ouvi cada história falando o contrário...). É apenas mais um benefício para uma gravidez tranquila.
Então, se você não enjoa, parabéns e a proveite o processo!!!

Beijos,

Mo

quinta-feira, 17 de março de 2011

E veio a barriga.

Ler o resultado do exame em um papel é bem abstrato, mas quando a barriga começa a crescer agente pensa: ai meu Deus, é de verdade mesmo.

Pânico total.

Sem contar a confusão que é ficar fazendo conta em semanas. Aliás, porque contamos em semanas durante a gestação e depois que nasce passamos a contar em meses???
Confesso que sempre achei confuso essa história de semanas...

Enfim... vamos passando as tais semanas e a barriga cada vez mais exibida.
Não passamos pelos tais enjôos, desejos e toda a lenda das grávidas ( aliás, fiquei meio decepcionada de não ter tido nenhum desejo esquisito: fiquei curiosa).

Tudo foi muito bem até os 8 meses, quando  os inchaços nas pernas e pés e a falta de mobilidade me pegaram.
Sério: não tem coisa mais irritante do que tentar se mexer ou se ajeitar para dormir e não conseguir. E se o sabonete cai na hora do banho?? Fica sem, porque é impossível se abaixar para pegar. Aliás, a Lei de Murphy impera nesta fase: tudo caía da minha mão... era tão irritante que, em determinado momento a casa vivia cheia de coisas espalhadas pelo chão ( até o socorro chegar e sair catando tudo...).

O parto não foi como programado: eu queria tentar normal, mas um problema de pressão alta nos fez optar pela cesárea meio de surpresa.

Mas tudo deu certo e, nove meses depois ( ou, tecnicamente falando, 39 semanas e meia) , lá estava ela: minha pequena Rafaela.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Começa um nova aventura

Pois é...

Ninguém pode nos preparar para lidar com a sensação que é ver o resultado positivo no teste de gravidez... ninguém mesmo.

Olha que eu tentei... após alguns minutos de confusão veio a dúvida, o medo, a alegria. E passei por isso sozinha porque marido estava viajando: não achei justo dar a notícia por telefone.

Então, apenas eu e o técnico do laboratório responsável pelo resultado do exame sabíamos que eu estava grávida durante 72 horas. Que agoniaaaa!!!

E agora?
O que fazer?
É verdade mesmo?

Nós estavamos pensando em filhos...pensando. É diferente quando é pra valer. No pensamento tudo são flores, felicidade... não existe fralda suja, choro de cólica, noites sem dormir...

E a aventura começou: de verdade.