Total de visualizações de página

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pronto, falei!!

Sempre ouvi dizer que as crianças fazem uma coisa de cada vez: ou andam ou falam, e vice-versa.

Acho que a Rafa estava na dúvida, ensaiando o que viria primeiro, o que seria mais interessante e divertido.
Ensaiou bastante, mesmo, e agora já fala "mamai".

Fala para chamar a mamai, quando quer a mamai também.
Também fala quando quer o papai - o "papai" ainda não saiu, mas serve um mamai mesmo.
Quando quer ir pra rua, " mamai".
Quando quer ver o desenho preferido, "mamai".

Na hora da fome, "papá", que é pra ficar bem claro!

E assim vamos, com dezenas de "mamai" por dia, tentando entender pra que serve cada um.

É só o começo.

Beijo,
Mo

PS: Sim, ela também já anda. ; )


quarta-feira, 14 de março de 2012

Não, ela ainda não anda

Exato: Rafa ainda não anda.
Sim, tem quase 14 meses e, não, ainda não anda.
Só vai se for segurando o dedinho da mamãe, mas sozinha, não.

Interessante como agente já é cobrado desde pequeno, sem entender quase nada da vida.
Já tem que engatinhar, andar, já tem que comer papinha com pedaços, já tem que trocar a mamadeira pelo copinho, largar a chupeta e o paninho de dormir.

Claro que nos períodos x os desenvolvimentos y são esperados. Mas, gente, são crianças!! Estão no mundo a pouco tempo e tem um zilhão de coisas pra aprender. É preciso respeitar o tempo, a personalidade e a vontade de cada um.

Ninguém garante que a criança que andou com nove meses vai entrar pra Harvard e a que andou com 18 meses vai pra faculdade Tabajara. Pode ser o contrário! Talvez a que demorou mais teve mais paciência, avaliou mais os prós e os contras para que tudo saísse perfeito.

A Rafa é assim: não gosta de correr riscos desnecessários. Se percebe que vai cair, logo senta. Pra que se machucar à toa???

E para mim também é um enorme aprendizado, pois tenho imensa dificuldade de conviver/trabalhar/aceitar pessoas que tem o ritmo mais lento que o meu, pois sou extremamente imediatista.

E tem alguém melhor pra ensinar este tipo de coisa do que o próprio. filho???

Beijos,
Mo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

1 ano se passou

É...
Isso mesmo... lá se vai um ano.

Ontem mesmo eu estava aqui, com uma barriga imeeeeensa, inchada, um calor absurdo.
Irritada por não conseguir dormir, mal alcançava os pés para calçar os ( poucos) sapatos que me cabiam.
Algumas horas depois estava com a minha pequenininha nos braços, sem saber exatamente o que fazer, mas com o coração do tamanho do mundo de tanta felicidade.

Um ano é pouco. E muito também.

Passamo pelas noites quase sem dormir, pelas cólicas.
A dificuldade de fazer coco e a água de ameixa.
O chá de camomila.
O furo na orelha para colocar brinquinhos.
O primeiro sorriso.
A mãozinha conseguindo agarrar o brinquedo pela primeira vez e os olhinhos arregalados com a conquista.
A primeira noite que conseguiu dormir inteira e a mãe levantou 465857342 vezes pra ver se estava tudo bem.
O momento que conseguiu virar sozinha no tapetinho de atividades.
A primeira vez que viu o mar.
E pegou o pé. E colocou o pé na boca.
A primeira papinha ( e a careta que veio depois).
Sentou sozinha!
O primeiro dia no berçário.
O primeiro dia de volta ao trabalho no diluvio de lágrimas dentro do carro.
A primeira virose.
Aprendeu a bater palminhas!
A viagem para a América.
Se apoia em pé.
As primeiras "palavras"... pápápá, mámámá.
A descoberta da música e como é gostoso dançar.
Os dentes ( e todo o trabalho que vem com eles)
A primeira festa de fim de ano na escola, com direito a fantasia de sapo e apresentação no teatro.
Quer ajuda da mamãe e do papai para caminhar.

E um ano se foi.

O coração? Bem maior que o mundo...
Te amo filha.
Feliz aniversário!!

Mamãe.

domingo, 2 de outubro de 2011

Parada Técnica

Oi, gente!

Como diz o título do post, voltamos após uma parada técnica.

Após voltar ao trabalho, a rotina tem sido no ritmo "se vira nos 30".

A Rafa tá ótima, a mãe nem tanto. Ainda na adaptação geral de:

A) Cair a ficha que tenho uma filha
B) Cair a ficha que tenho uma filha, FOREVER
C) Voltar ao trabalho, entender o que aconteceu, o que está acontecendo e o que está por vir.
D) Controlar o stress porque o cérebro simplesmente não funciona.
E) Controlar o stress de achar que o cérebro nunca mais vai voltar a funcionar como antes.
F) Ajustar a nova rotina de acorda cedo/ cuidar dos cachorros/ me aprontar para o trabalho, aprontar a pequena pra escola/ deixar pequena na escola/ trabalhar o dia todo / sair correndo para buscar filha na escola/ rotina banho, mamá e cama/ fazer jantar/ ler agenda da escola/ começar tudo de novo no dia seguinte
G) Certeza que esqueci de várias outras coisas...

Enfim: agora consigo entender um pouco melhor a dificuldade que temos em retornar ao trabalho depois de ter filhos. Não é apenas a sensação de abandonar o ser pequenininho depois de meses de dedicação 24 horas por dia.
A vida muda e isso assusta. Passamos a viver uma outra vida, em um outro mundo.
Confesso que tenho dificuldades pra lembrar como era antes.

A pouco mais de 8 meses a mamãe aqui nem tinha idéia de como uma pessoinha tão pequena poderia revolucionar a minha vida, e a do papai.


Te amo, filha.

Beijo, Mo

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E o que era doce...

Voltei ao trabalho esta semana.
Eu já imaginava que seria difícil: todos me falavam da sensação de agonia quando chegava o momento da separação do bebê no retorno da mãe ao trabalho.
Tentei me preparar com antecedência: Rafa começou na escolinha um mês antes do final da minha licença. Começou aos pouquinhos, meio período, só pra ver no que dava.
Foi tudo bem até a primeira virose ( aquela, do mágico!!). Foi só o susto.
Depois de duas semanas, já ficou por um período maior. Aproveitei pra dar um tapa no visual, correr com tarefas acumuladas da casa, pegar um cinema ( sozinha! ), descansar um pouco.
Me senti super bem, tranquila pra voltar ao trabalho sem maiores dilemas.

Mas, eis que chega o dia: a licença acaba mesmo e tenho que voltar mesmo ao trabalho.
Vamos lá então: combinar nova rotina com o marido, quem leva, quem busca, quem faz o jantar.
Pode deixar que eu levo a pequena!!
Chegando na escola ela já sorri para todos: adora uma bagunça. Fico mais tranquila sabendo que já está adaptada.
Deixo a pequena, dou um beijinho ( um milhão, na verdade), e vou embora.
Aos prantos.
Isso mesmo: chorando de soluçar no caminho pro trabalho.

E a adaptação da mãe não resolveu nada: ainda não me acostumei com a idéia. Nem de ficar sem ela, nem de voltar ao trabalho. Estou naquele limbo, nem lá nem cá.

Será que isso melhora um dia?
Espero que sim.
Depois eu conto.

Beijo,
Mo

domingo, 24 de julho de 2011

A Virose e o Mágico

Ha!! Se tivesse apostado acho que iria perder: tava muito bom esse começo da Rafa na escola, sem nenhuma febrinha em duas semanas!

Mãs, como tudo o que é bom dura pouco, veio a primeira virose da pequena: mãe quase surta.

No sábado, na hora do banho, percebi meia dúzia de pintinhas na perninha e na barriga. Pensei "deve ser alguma alergiazinha, né? ". Deixei passar.
Domingo, as mesmas meia dúzia de pintinhas + nariz escorrendo + tosse. Pensei "deve ser uma crise de rinite com esse tempo seco" ( claro que a rinite é herança de família).
Segunda feira: nariz escorrendo, tosse e mais pintinhas: agora nas duas perninhas e na barriga. Pensei "será que é alergia da fralda? ", tinha acabado de abrir um pacote novo de marca diferente... Fiquei cabreira.
Terça feira: mesma situação de segunda. Pensei "??? "
Ela continuava animadinha, comendo normalmente e sem febre.
Quarta feira: nariz escorrendo, tosse e O CORPO TODINHO CHEIO DE PINTINHAS VERMELHAS!!!!!!!!  Pernas, barriga, braços, rosto, tudo! Pensei "SOCORRO!!!"

Tensão mais ou menos sob controle, corremos para o pronto socorro. Aproveitando a oportunidade, fomos para o Einstein ( tava curiosa pra conhecer).
Depois de duas voltas no quarteirão, resolvemos parar e perguntar onde era a entrada do pronto socorro. Encontrada a entrada, deixamos o carro com o manobrista, extremamente educado ( ??? ).
Aguardamos menos de 1 minuto para o primeiro atendimento onde uma "junta"de enfermagem veio nos atender.
Seguimos, então, para a abertura da ficha no hospital. Enquanto aguardávamos ser atendidos, um rapaz muito simpático veio ao nosso encontro: "Bom dia! Eu sou um dos MÁGICOS do hospital. Gostariam de ver uma mágica hoje? "
OI?????????
Fiquei sem ação por uns 2 segundos. Mesmo. Speachless.
Recuperada da surpresa, agradeci a oferta, mas recusei, pois a Rafa já estava sendo chamada para o próximo atendimento.

Passamos pela "junta médica" ( também moooooito simpáticas) e nada foi constatado: aparentemente era uma das muitas viroses que existem e passaria sozinha em mais 2 ou 3 dias.

Fomos embora, dpois de ouvir vários "melhoras para a Rafaela" . Sim, eles não falam bom dia, tchau, até logo, nada disso. Desejam melhoras. Ó que educado??

Foi só o primeiro susto. Tudo sob controle agora.

Mas uma coisa é certa: se me perguntarem se tenho algum arrependimento na vida, já posso dizer que sim: o de não ter visto o show de mágicas no Hospital Albert Einstein.

Beijo,
Mo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Rafa vai pra escola

Gente, depois de algumas semanas sumidas, Rafa e eu estamos de volta.

Muita coisa acontecendo e a mamãe aqui se enrolou. Mas vamos lá, a vida continua, não é mesmo??

Rafa começou na escola. Sim, escola. Berçario na verdade.
A parte mais difícil da decisão de onde deixá-la enquanto eu volto a trabalhar foi se deixaria ela perto ou longe do trabalho.
Sou contra babás, a não ser que eu não trabalhasse e estivesse em casa para acompanhar o que se passa. Não só acho que é muita responsabilidade deixar nosso filho com uma pessoa que agente não conhece dentro da nossa casa ( inclusive sendo responsável pela casa) , como acho que na escola as possibilidades de aprendizado e a velocidade de desenvolvimento são bem maiores.

Não que seja fácil escolher escola: localização, limpeza, estilo pedagógico, infra estrutura, preço... ui.

Optamos por uma escola perto de casa, em um local mais arborizado, assim, a pequena não passa muito tempo no trânsito e respira um ar mais limpinho.

Iniciamos a adaptação no começo do mês. Por enquanto ela não fica o dia todo.
Minha maior preocupação é a facilidade com que os pequenos adoecem quando começam a ter contato com outras crianças. E o pediatra confirmou: é normal, só temos que acompanhar.
Rafa passou bem pelas duas primeiras semanas. Nesta já está com o narizinho escorrendo. O coração da mãe já palpita doído.

Outro alerta do pediatra: a possibilidade dela começar a perceber que não fica mais com a mamãe o tempo todo e passar a acordar durante a noite só pra ficar comigo.
Por enquanto, tudo bem: continua dormindo como um anjinho a noite toda.

Acho que estamos indo bem por enquanto. O teste de fogo será na próxima semana: ela vai ficar na escola o dia todo, "simulando" a volta ao trabalho da mamãe.

Depois eu conto como foi.

Bejos,
Mo