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segunda-feira, 30 de maio de 2011

E vai caindo a ficha

Crise: acabei de perceber que minha vida mudou e JAMAIS será a mesma.

Ok, sei que é óbvio, mas sempre resta uma pontinha de esperança, né?

O pior é perceber que coisas tão pequenas mudaram e, aos poucos, agente vai percebendo as manias que tinha e não vivia sem elas.

Pra dormir, por exemplo, não podia ter nenhuma luzinha, nem mesmo o led aceso do celular carregando. Agora não durmo sem a luz do rádio relógio e da tela da minha babá eletrônica (exato, não basta ter som, tem que ter imagem - mãe neurótica é assim mesmo).

E a quantidade de sono?? Não posso reclamar da minha pequena, ela dorme a noite toda e deixa o papai e a mamãe dormirem. Mas, depois de colocar ela na cama, ainda temos que comer alguma coisa, às vezes tomar o banho que não consegui tomar o dia todo, assistir algo na tv ( que não seja Discovery Kids) ou qualquer outra coisa pra não ir deitar as 21h ( mais pra frente, né?). Pois então: as 9 horas que meu relógio biológico sempre pediram pra funcionar bem não existem mais: agente dorme a hora que der e acorda quando ela acordar. Não tem mais aquela preguiça e os 10 minutinhos a mais na cama. Rafa acorda e pronto: mamãe tem que levantar, sem choro nem vela.

Na sala sempre quase arrumadinha, brinquedos , fraldas, roupinhas, carrinho, bolsa de bebê.
Na pia da cozinha mamadeiras, esterelizador, latas de leite NAN, chupetas ( que ela não chupa).

E o passeio no shopping?? Agente só tem olhos pra vitrine de roupas e artigos infantis!! É bizarro! No último passeio me forcei a comprar um sapato, senão surtava ( ai, drama).

E se o passeio não é no shopping? Agente dá um jeito e arruma uma feira de produtos para bebês e crianças!

No restaurante? Tem que ser agradável, ter espaço pro carrinho, não posso tomar nem uma cervejinha weiss ( a única bebível na minha opinião), não posso comer qualquer coisa (nem mesmo a torta mousse de chocolate na sobremesa), fora o stress de não deixar a pequena chorar pra não incomodar os demais comensais. 

Supermercado: qual a oferta no setor de fraldas.

Dirigindo olho zilhões de vezes em todos os retrovisores e no espelhinho que está na frente da cadeirinha dela, sem falar que pareço uma velhinha a 60km por hora.
No rádio: música de brinquedo do Pato Fu.

Sei que são fases diferentes e agente vai se adaptando a cada uma: zona de conforto nunca mais. Isso me deixa apreensiva.

Mas acho que não seria tão divertido se fosse fácil. Ou seria?

Beijo,
Mo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Momentos

Alguns momentos da Rafa:

Curtindo o sol à Beira da Lagoa da Conceição na sua primeira viagem à Floripa.


Com o primo que veio de Porto Alegre só para vê-la!!


Fazendo pose com a mamãe.


Ensaiando engatinhar.


Com a dinda e o dindo no batizado.


Com o vovô.

Vida boa,hein??

Beijos,
Mo

quarta-feira, 18 de maio de 2011

As fases

Rafa está hoje com 3 meses e meio, mas às vezes parece muito mais.
É tão legal acompanhar o dia a dia dela e viver junto cada coisinha nova: primeiro os olhinhos abertos. E quando esses olhinhos conseguem se fixar no nosso rosto...é incrível!
Daí a mãozinha que agarra no nosso dedo.
O sorriso, ainda meio sem direção.
A cabecinha que começa a girar para os lados e, pouco depois já vira na direção da nossa voz.
O choro que se acalma com nosso cheiro, nosso colo.

Daí o sorriso fica mais firme, já consegue ser enviado a quem canta o "bom dia" da pequena que acorda.
E vem os primeiros balbucios, os primeiros sons de quem já tenta falar. Os "aauuu" , "uuu" , "aaa" são tão gostosos de ouvir quem agente imita e incentiva a "falar" mais, só pra se derreter quando acontece.

Os movimentos também ficam mais coordenados: as perninhas mais durinhas e fortes já querem ficar em pé.
As mãozinhas, cada vez mais espertas, já pegam os brinquedos. E tudo que conseguem pegar já aprenderam à levar pra boca. E a boca que quer descobrir tudo e começa a babar.

Já brinca no chão, no ginásio de brinquedo. E já consegue levantar a cabeça quando está de bruços, ensaiando engatinhar.

As risadas aumentam, e o "bom dia" já vem com gargalhadas!
E já consegue segurar nas mãos da mamãe e fazer força pra sentar.

Hoje amanheceu dando "gritos",  e risadas depois de cada um. Parece que está descobrindo a própria voz, e se divertindo muito com isso.

É tudo tão pequeno, mas tão fascinante! E apaixonante...
E é uma delícia fazer parte dessas conquistas!

O que será que nos aguarda amanhã? ; )

Beijos,
Mo

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como funciona??

Essa é a pergunta que toda mãe gostaria de ver respondida, não??

E cadê Manual de Instruções??

O que fazer quando chora? E vou lá saber diferenciar tipo de choro?

Já comeu, trocou fralda, dormiu... por quê não para de chorar???

É gente... como eu já contei, meu primeiro mês nas águas desconhecidas da maternidade foram absolutamente traumáticos, tanto que nem me lembro muito de detalhes.
Lembro que virei uma rata de internet, procurando desesperadamente por qualquer coisa que me ajudasse e assim nasceu este blog que vos escreve!

Aqui no blog tem um espaço de dicas, onde recomendo vários sites, posts e etc que me ajudaram ( ou pelo menos me confortaram) durante o período crítico - e ainda me ajudam.

Uma das dicas que gostaria de dividir é o livro de Tracy Hoggs, a "Encantadora de Bebês" . Antes de mais nada, um aviso: seus problemas e angustias não serão resolvidos como que por encanto, mas, é um livro bem interessante e tem informações e dicas que podemos aplicar no dia a dia .

Uma das idéias mais interessantes do livro é a aplicação da Rotina do Bebê: fazer as mesmas coisas, nos mesmos horários, todos os dias, ajuda o pequeno a ficar mais tranquilo e se adaptar melhor à vida fora do útero.
Porém, NÃO funcionou com a Rafa nos primeiros 45 dias: era uma anarquia total, sem rotina, sem horário, sem nada. Quem mandava na casa era ela. Não posso culpá-la: nove meses dentro de um espaço quentinho, com casa, comida e roupa lavada... não dá pra mudar de uma hora pra outra, né...

Agora, com 3 meses, a rotina já funciona. E, funciona tão bem que se tiro ela da rotina ela fica muito chata... muito mesmo. O fim do dia é o melhor exemplo: por volta de 19:30h começo a rotina do banho - ela fica no berço com o móbile musical enquanto preparo a banheira. Os passos do banho são sempre iguais - e com a mãe tagarelando e cantando o tempo inteiro. Tomado banho, é hora do mamá: meia luz e em silêncio - a partir daí não falo mais com ela. Terminou de mamar, fazer arrotar e ficar uns 30 minutinhos no colo pra não correr risco de "gorfar". E cama, até as 7h da manhã. Não é uma bênção??

Deu muito trabalho pra chegar até aqui, e ainda não está perfeito - de vez em quando ainda resolve acordar no meio da noite - mas estamos indo bem.

Anyway, recomendo o livro, mesmo que não seja pra seguir à risca.


Beijos,
Mo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

100 dias!

Gentem: hoje fazem 100 dias que minha pequena nasceu!

E hoje também fazem 100 dias que nasceu mais uma mãe: eu!!

Como estamos no clima do Dia das Mães, vou aproveitar a deixa e falar um pouquinho sobre o assunto.

100 dias: pode ser muito ou pouco, dependendo do ponto de vista.
Se quando Rafaela nasceu eu soubesse o que teria que passar para chegar até aqui, eu acharia uma eternidade.
Hoje, lembrando tudo o que passou, me parece que ela nasceu ontem!

Quando soube que estava grávida foi aquela confusão mental básica mas, o que me pegou mesmo foi o fato de não ter mais a minha mãe há alguns anos.
Se já ficamos inseguras de fazer algo errado, imagina fazer algo errado sozinha??

E também não tenho mais a minha sogra, que se foi no ano passado.
Talvez ela não pudesse ajudar tanto com a neném, devido aos problemas de saúde que tinha, mas o fato de ela contar as dezenas de histórias que já ouvi dezenas de vezes ( e ouviria outras tantas com prazer) sobre a infância do meu marido e dos irmãos, já me deixaria mais tranquila e segura.

Pensando nisto, vejo que mãe não é só dar de mamar, trocar fraldas, levar e buscar na escola, fazer a janta, ler histórias, dar banho, por pra dormir.
A simples presença dela nos faz mais fortes: elas são o nosso porto seguro pra onde podemos correr se algo der errado. E tudo sempre fica melhor, por pior que seja.

Claro que não dá pra fazer tudo certo, afinal, o que é certo?
Meu objetivo como mãe é criar um ser humano seguro, ético, responsável e, principalmente, com capacidade de ser feliz.
E estarei aqui por ela sempre que ela precisar e quiser.

Feliz Dia das Mães!!

Beijos,
Mo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estréia Aérea!

Isso mesmo: com apenas 3 meses de idade a louca da mãe resolve por a minina num avião!

Pra falar a verdade nem pensei muito a respeito deste detalhe - o meio de transporte - quando meu marido comentou a respeito da viagem a alguns meses. Viagem rápida, pra Floripa, mas mesmo assim...
Tava tão acostumada a ir pra lá e pra cá "antigamente" que o detalhe de como chegar ao destino com um bebê passou batido.

Fui pensar mesmo na semana da viagem (sério) e, claro, fiquei estressada:

1 -Corri pra dar a vacina de meningite nela - o que não adianta nada por que a tal vacina leva pelo menos 15 dias pra fazer efeito ( vale o psicológico).
2 - A mala, então, nem se fala... só não levei a casa porque realmente não cabia. E, mesmo assim, esqueci algumas coisinhas.
3 - No dia da viagem fiquei na torcida por um número dois na fralda. Claro que ela não fez e preferiu fazer no avião..hahaha
4 - Dei uma reforçada no mamá para evitar crises nervosas e histéricas a bordo ( sim, um bebê de 3 meses é capaz de dar piti).

Porém, graças ao bom Deus, a viagem foi ótima e descobri várias coisas interessantes que o stress pré embarque não me permitiu usar o cérebro e verificar e/ou lembrar:

- Na hora do embarque a prioridade funciona - bem diferente de filas de supermercado. Então, não é necessário sair correndo. Detalhe: a prioridade funciona no embarque, mas não para fazer o check in: nos deram assentos na fileira 19. Não foi tão ruim, mas acho que os assentos na frente do avião deveriam ser preferenciais, igual ao metrô ; )
- Realmente a pequena resolveu se aliviar a bordo: usei o trocador do toalete sem problemas.
- Quis fazer um pequeno escarcéu no meio da viagem: coloquei no peito e foi assim o resto do vôo.
- Já em Floripa, o hotel disponibilizou berço e banheirinha ( não é o máximo???). Claro que eu levei na mala o moisés e uma banheira inflável, mas confesso que utilizei do hotel pela praticidade.
- Levei o bebê conforto da pequena e foi uma mão na roda, pois alugamos carro por lá.

É isso.
Rafa estreou nas viagens aéreas.
E também viu o mar pela primeira vez.


Beijos,
Mo