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terça-feira, 26 de abril de 2011

Alimentação... ai...

Este certamente é um assunto que renderá váááários posts.

A alimentação dos nossos pequenos é um dos ítens que nos deixarão de cabelos em pé durante anos e anos, e começa já na barriga da mamãe.

O que comer?? O que não comer?? Obviamente que este também é um dos assuntos sobre o qual mais ouvimos opiniões e palpites diversos.
Minha opinião e experiência pessoal: confiei no meu médico, no meu instinto e no meu corpo.
Deu certo...por um lado. Acabei com meu peso acima do que era considerado "esperado" - não, não vou revelar aqui o quanto ganhei ( quem sabe na próxima ): estou no processo de me conformar com o número e trabalhando para me livrar dele e de mais alguns de lambuja.
Mas uma sugestão que segui e achei importante: em tempos de "Food Revolution" , quanto mais diversificada e saudável é a alimentação da mãe durante a gestação, mais facilmente o bebê se adaptará aos diversos tipos de alimentos. Então, abaixo as porcarias e viva o sacolão!!

Bom, digamos que a gestação é a parte fácil, pois, teoricamente, nós temos o controle da situação.

Daí, a pequena pessoa sai da barriga...e começa de fato a luta.

A primeira mamada logo após o nascimento. Que lindo, que sonho... nosso pequeno já mamando fácil e lindamente como toda mãe sonha.

Esquece.

Primeiro que nem sempre os pequenos querem mamar logo de cara. Aconteceu comigo: a mocinha não queria nem saber de peito nas primeiras 24h: já fiquei tensa. Pra piorar a situação, uma louca de uma enfermeira me deixou mais nervosa, dizendo que ela tinha porque tinha que mamar, e ficava socando a menina no peito. Entrei em pânico no meu primeiro dia de mãe... será que eu seria esses desastre forever??
Por Deus, uma luz iluminou a cabeça da tal enfermeira e ela levou minha bebê pra fazer um teste de glicemia: tava tudo bem!
Pois é: sabemos que os bebês nascem com uma reserva de energia. Mas nessas horas são tantas emoções que nos esquecemos de absolutamente tudo e entramos na pilha das pessoas.

RESPIRA!!!

Por sorte não tive dificuldade ou dor para amamentar: já é alguma coisa.

Bom, passada a aventura hospitalar, chegamos em casa.
A Rafa nasceu muito pequena e o pediatra recomendou acordá-la a cada 3 horas, no máximo, para mamar, inclusive a noite. Ahhh....
Bom, como eu já contei, as primeiras semanas foram traumáticas!
Eu tentava seguir os tais intervalos, mas eles não existem!! Hora ela queria mamar a cada 3 horas, hora a cada 2 horas e vááárias vezes de hora em hora, praticamente uma Telesena. Eu fiquei um trapo.
E, claro, veio a dúvida: eu teria que ficar à disposição dela??
Pois é.. fiquei no começo: não me lembro muito dos detalhes das primeiras semanas, só que eu não comia direito, não dormia, não tomava banho direito, não descansava direito... enfim... melhor apagar mesmo da memória.
Quando ela fez 1 mês, tentei com mais afinco estabelecer intervalos: se era preciso deixar chorar por 10 minutos, eu deixava ( com uma dor imensa no coração e me sentindo um monstro). Deu certo: aos pouquinhos ela foi entrando no esquema.
Eis que vamos na segunda consulta no pediatra e a bronca: ela estava abaixo do peso.
Culpa minha??? Porque não deixei ela mamar a hora que quisesse??
Nada disso: no meu caso era ( e ainda é) pouco leite. Já tenho os seios pequenos e pouco espaço de estoque e, ainda por cima, não dão conta de produzir o necessário para a fome de leão da moça.
Tentei medicamentos para aumentar a produção e beber mais líquidos do que de costume: nada. O jeito foi complementar com leite em pó ( mais uma vez uma dúvida cruel e uma dor imensa por não ter tanto leite quanto ela precisa).
MAS o benefício foi absolutamente recompensador: primeiro, claro, ela ganhou peso ( ainda mama de 3 em 3 horas, as vezes menos) e o melhor - DORME A NOITE TODA. Isso mesmo: coloco ela na cama por volta das 21h e ela vai até as 7h !! Uma verdadeira maravilha.

IMPORTANTE: NÃO estou dizendo de maneira nenhuma para substituir o aleitamento materno. Apenas que no meu caso foi necessário complementar. Nas 7 mamadas do dia , apenas 2 são de leite em pó, justamente nos momentos em que ainda não produzi do peito.

Hoje a Rafa faz 3 meses. Está linda e cheia de dobrinhas... e me chamando porque já está na hora de mamar - no peito.

Beijos,
Mo

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